quinta-feira, 13 de novembro de 2008

De que reino é o amor dos ateus? Mineral, vegetal ou animal?

Se tivesse razão aquela sagacidade presunçosa, orgulhosa de não ser enganada, ao achar que não se deve crer em nada que não se possa ver com seus olhos sensíveis, então em primeiríssimo lugar dever-se-ia deixar de crer no amor. E se assim fosse feito, e isso por temor de ser enganado, não se estaria então sendo enganado? Pode-se ser enganado, afinal, de muitas maneiras; pode-se ser enganado ao acreditar no que não é verdadeiro, contudo também se é enganado ao não crer naquilo que é verdadeiro (...) E qual será o engano mais perigoso?
(...)
O que é mais difícil, despertar alguém que dorme, ou despertar alguém que, acordado, sonha que está acordado?
(...)
O que perece floresce, e o que floresce perece, mas aquilo que É não pode ser cantado, deve ser crido e vivido. (Soren Kierkegaard)

Eu pergunto aos cético-religiosos, agnóstico-militantes que querem saber a origem do cromossomo Y de Jesus alegando que, se souberem, crerão no que Ele disse de si mesmo: Vocês acham que existe o amor? Se sim, como? Vocês medem-no? Pesam-no?
De que reino é o amor? Mineral, vegetal ou animal?
Para vocês existe a eternidade? Se sim, qual a idade dela? O que diz o carbono14?
E o que se chama de consciência existe? Como?
Pergunto aos religiosos da Igreja Universal do Reino da Razão:

"...de onde vem essa sagacidade presunçosa, orgulhosa de não ser enganada, ao achar que não se deve crer em nada que não se possa ver com seus olhos sensíveis?"


Ã?


hugo


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