A entrada e a saída do pecado
Ivo,
Eu estava pensando sobre como a mentalidade caída teria afetado toda a humanidade por meio de um único homem e entendí que foi natural e inevitável.
Tomando como exemplo um grupo de crianças, basta que uma apenas seja despertada para essa visão dicotômica e logo todas serão influenciadas naturalmente. Em pouco tempo estarão com seus conceitos de certo e errado e se pautando de acordo com eles.
As coisas se repetem conforme leio em Gênesis: as crianças se percebem nuas, pensam que isso é ruim, se cobrem, se escondem e por ai vai. Dessa visão vejo nascer o sentimento religioso lido no semblante caído de Caim denunciando a sua expectativa frustrada de ser aceito por sua oferta.
Vejo também a morte que essa visão gera (certamente morrerás) tendo sua primeira grande manifestação no surto que faz Caim matar aquele cuja oferta era simples gratidão por ter se percebido aceito.
Enfim, o que entrou na humanidade toda por meio de um só homem, de fato, gera morte!
Foi pensando nisso que surgiu a questão na qual estanquei e que agora peço um empurrãozinho seu.
Não é estranho que a humanidade não experimente, de forma tão intensa na vida, a saída do pecado por meio de um só homem assim como experimenta de forma devastadora a entrada dele por meio de um só homem?
Deus te abençoe
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Hugo, irmão de caminhada
Você disse que que esse estado era natural e inevitável, o que concordo e acrescento que era proposital. Sim, já não vejo nada fora do Propósito. E é por causa dele (propósito) que penso que a humanidade ainda no tempo não mergulhou na vida. O efeito da Graça é maior que o efeito da queda, conforme Paulo, porém o efeito da Graça se estabelece na história diferente do efeito da queda. A queda instala o imediato, a graça instala-se progressivamente, visto que a única forma de nossa divinização não nos satanizar é se ela se estabelecer em nós quando a consciência do ser Nele estiver plena.
Abraços
Troca de emails feita em 23/07/08
hugo
Eu estava pensando sobre como a mentalidade caída teria afetado toda a humanidade por meio de um único homem e entendí que foi natural e inevitável.
Tomando como exemplo um grupo de crianças, basta que uma apenas seja despertada para essa visão dicotômica e logo todas serão influenciadas naturalmente. Em pouco tempo estarão com seus conceitos de certo e errado e se pautando de acordo com eles.
As coisas se repetem conforme leio em Gênesis: as crianças se percebem nuas, pensam que isso é ruim, se cobrem, se escondem e por ai vai. Dessa visão vejo nascer o sentimento religioso lido no semblante caído de Caim denunciando a sua expectativa frustrada de ser aceito por sua oferta.
Vejo também a morte que essa visão gera (certamente morrerás) tendo sua primeira grande manifestação no surto que faz Caim matar aquele cuja oferta era simples gratidão por ter se percebido aceito.
Enfim, o que entrou na humanidade toda por meio de um só homem, de fato, gera morte!
Foi pensando nisso que surgiu a questão na qual estanquei e que agora peço um empurrãozinho seu.
Não é estranho que a humanidade não experimente, de forma tão intensa na vida, a saída do pecado por meio de um só homem assim como experimenta de forma devastadora a entrada dele por meio de um só homem?
Deus te abençoe
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Hugo, irmão de caminhada
Você disse que que esse estado era natural e inevitável, o que concordo e acrescento que era proposital. Sim, já não vejo nada fora do Propósito. E é por causa dele (propósito) que penso que a humanidade ainda no tempo não mergulhou na vida. O efeito da Graça é maior que o efeito da queda, conforme Paulo, porém o efeito da Graça se estabelece na história diferente do efeito da queda. A queda instala o imediato, a graça instala-se progressivamente, visto que a única forma de nossa divinização não nos satanizar é se ela se estabelecer em nós quando a consciência do ser Nele estiver plena.
Abraços
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hugo
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1 comentários:
Para entrar no pecado, basta a adesão inconsciente. Para sair do pecado, é necessária a construção da consciência. Quantidade distinta de tempo...
Abração!
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