O banquete onde tudo já está pronto!
Lucas 14
Jesus estava num banquete onde havia lugares de honra. Vendo a agitação dos convidados em busca desses lugares Ele diz:
“Quando por alguém fores convidado para um banquete de casamento, não busques o lugar de honra...”
O que Ele propõe como argumento para os convidados é baseado no que há em seus corações: busca por reconhecimento.
O argumento de Jesus:
Pode ser que o dono da casa peça para você dar o lugar para outro mais honrado, e assim você será envergonhado na frente de todos. Busque os lugares de menor honra, assim pode ser que o dono da casa chame você para ocupar um lugar de maior honra e você será exaltado na frente de todos!
Ora, buscar lugares menos honrados visando os de maior honra e humilhar-se diante de todos visando exaltação diante de todos é estupidez!
Assim o que Jesus diz é: Estúpidos, sejam pelo menos coerentes com a estupidez de vocês!
Esse foi o papo no banquete dos lugares de honra!
Mas Jesus sugere para o anfitrião um banquete diferente:
“Quando deres um banquete ou um jantar, não convides os teus amigos, irmãos, ou parentes, nem teus vizinhos ricos; se assim procederes, eles poderão, da mesma maneira, convidar-te, e desta forma sempre serás recompensado. Pelo contrário, ao dares uma grande ceia, convida os pobres, os deficientes físicos, os mutilados e os que não podem ver. Feliz serás tu, porque estes não têm como te pagar.”
Aparentemente Ele sugere um banquete que exclui, afinal não é para chamar os que podem retribuir.
Mas começa a contar uma estória sobre um homem que daria uma graaaande ceia. Esse homem chegou para o seu servo e disse para ele ir aos convidados dizendo:
“Venham, pois TUDO já está pronto.”
Mas todos, um por um, ocupados com os expedientes de suas vidas, recusaram o convite, se desculparam e foram tratar dos seus assuntos (terrenos, gado, lua-de-mel).
Então o dono desse banquete diz ao seu empregado: Vai e chama só os desqualificados (pobres, cegos, mancos e aleijados)!
Chama só os desqualificados!
Na sugestão inicial do banquete somente aos desqualificados, Jesus não excluía os que podem retribuir, Ele apenas começava a mostrar porque o banquete era para os desqualificados.
O convite “Venham, pois está tudo pronto” é o convite da Graça.
Dizendo essas coisas Jesus mostra que a Graça é para todos, mas nem todos querem. Mostra que a Graça só exclui quem se exclui. E mostra quem são os que se excluem!
Então é simples. A Graça é o convite para o banquete dos inúteis e desqualificados!
Quem fica de fora? Só quem quer!
Os que buscam lugares de honra.
Os que têm em seus expedientes suas satisfações.
Os que, em nome do sonho de serem reconhecidos, não abrem mão de seus projetos fadados ao fracasso desde o início (construção de uma torre “nas coxas” ou guerrear com contra 20 mil homens tendo apenas 10 mil).
Nessa conversa Jesus encerra com a figura do sal, que só tem razão de ser quando renuncia a si mesmo se diluindo naquilo em que encosta. Pois o sal que não tem a finalidade de desaparecer só presta pra ficar no saleiro e ser observado. O tempo passa, e ele pedra, perde o sabor e não serve mais pra nada! Apenas pra ser jogado fora!
O sal que não renuncia é o sal encerrado em si mesmo.
É falando isso que Jesus diz a frase que freqüentemente é usada pela religião de forma assustadora e com a finalidade de chamar para uma obediência que vem pelo medo:
“Qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui e qualquer de vocês que ama a própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo.”
Em outra situação a imagem usada foi a do ramo se exclui da videira por considerar que pode dar fruto por si mesmo!
No banquete onde “já está tudo pronto” não há lugares de honra e só aceita ir quem se esvazia da presunção de ser o que não é.
No fim das contas bem-aventurados os auto-renunciados pobres de espírito, pois esses são os que ouvem o convite da graça e aceitam. Para eles, renunciar posses ou a própria vida não é coisa penosa como é para os ricos. Mas claro, assim como há quem tendo posses seja bem-aventurado, há os que sendo pobres não o são, mas ai terão adoecido não pela pobreza, mas pelo espírito do dinheiro, conforme disse o sábio dinamarquês: triste será o dia em que o dinheiro tiver tirado a misericórdia até dos que não têm dinheiro!
Que Deus me ajude a andar em Seus banquetes onde tudo já está pronto. Que eu reconheça que é só nesses que eu tenho condição de ir, visto que não tenho condições!
E se um dia eu vier a oferecer um banquete, que Ele me lembre de oferecer um daqueles onde tudo já está pronto. Convidando a todos mas sabendo que só os que se reconhecem pequenos aceitarão o convite.
O banquete da graça é para todos.
No banquete da graça tudo está feito.
Venha e veja!
hugo theophilo
Jesus estava num banquete onde havia lugares de honra. Vendo a agitação dos convidados em busca desses lugares Ele diz:
“Quando por alguém fores convidado para um banquete de casamento, não busques o lugar de honra...”
O que Ele propõe como argumento para os convidados é baseado no que há em seus corações: busca por reconhecimento.
O argumento de Jesus:
Pode ser que o dono da casa peça para você dar o lugar para outro mais honrado, e assim você será envergonhado na frente de todos. Busque os lugares de menor honra, assim pode ser que o dono da casa chame você para ocupar um lugar de maior honra e você será exaltado na frente de todos!
Ora, buscar lugares menos honrados visando os de maior honra e humilhar-se diante de todos visando exaltação diante de todos é estupidez!
Assim o que Jesus diz é: Estúpidos, sejam pelo menos coerentes com a estupidez de vocês!
Esse foi o papo no banquete dos lugares de honra!
Mas Jesus sugere para o anfitrião um banquete diferente:
“Quando deres um banquete ou um jantar, não convides os teus amigos, irmãos, ou parentes, nem teus vizinhos ricos; se assim procederes, eles poderão, da mesma maneira, convidar-te, e desta forma sempre serás recompensado. Pelo contrário, ao dares uma grande ceia, convida os pobres, os deficientes físicos, os mutilados e os que não podem ver. Feliz serás tu, porque estes não têm como te pagar.”
Aparentemente Ele sugere um banquete que exclui, afinal não é para chamar os que podem retribuir.
Mas começa a contar uma estória sobre um homem que daria uma graaaande ceia. Esse homem chegou para o seu servo e disse para ele ir aos convidados dizendo:
“Venham, pois TUDO já está pronto.”
Mas todos, um por um, ocupados com os expedientes de suas vidas, recusaram o convite, se desculparam e foram tratar dos seus assuntos (terrenos, gado, lua-de-mel).
Então o dono desse banquete diz ao seu empregado: Vai e chama só os desqualificados (pobres, cegos, mancos e aleijados)!
Chama só os desqualificados!
Na sugestão inicial do banquete somente aos desqualificados, Jesus não excluía os que podem retribuir, Ele apenas começava a mostrar porque o banquete era para os desqualificados.
O convite “Venham, pois está tudo pronto” é o convite da Graça.
Dizendo essas coisas Jesus mostra que a Graça é para todos, mas nem todos querem. Mostra que a Graça só exclui quem se exclui. E mostra quem são os que se excluem!
Então é simples. A Graça é o convite para o banquete dos inúteis e desqualificados!
Quem fica de fora? Só quem quer!
Os que buscam lugares de honra.
Os que têm em seus expedientes suas satisfações.
Os que, em nome do sonho de serem reconhecidos, não abrem mão de seus projetos fadados ao fracasso desde o início (construção de uma torre “nas coxas” ou guerrear com contra 20 mil homens tendo apenas 10 mil).
Nessa conversa Jesus encerra com a figura do sal, que só tem razão de ser quando renuncia a si mesmo se diluindo naquilo em que encosta. Pois o sal que não tem a finalidade de desaparecer só presta pra ficar no saleiro e ser observado. O tempo passa, e ele pedra, perde o sabor e não serve mais pra nada! Apenas pra ser jogado fora!
O sal que não renuncia é o sal encerrado em si mesmo.
É falando isso que Jesus diz a frase que freqüentemente é usada pela religião de forma assustadora e com a finalidade de chamar para uma obediência que vem pelo medo:
“Qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui e qualquer de vocês que ama a própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo.”
Em outra situação a imagem usada foi a do ramo se exclui da videira por considerar que pode dar fruto por si mesmo!
No banquete onde “já está tudo pronto” não há lugares de honra e só aceita ir quem se esvazia da presunção de ser o que não é.
No fim das contas bem-aventurados os auto-renunciados pobres de espírito, pois esses são os que ouvem o convite da graça e aceitam. Para eles, renunciar posses ou a própria vida não é coisa penosa como é para os ricos. Mas claro, assim como há quem tendo posses seja bem-aventurado, há os que sendo pobres não o são, mas ai terão adoecido não pela pobreza, mas pelo espírito do dinheiro, conforme disse o sábio dinamarquês: triste será o dia em que o dinheiro tiver tirado a misericórdia até dos que não têm dinheiro!
Que Deus me ajude a andar em Seus banquetes onde tudo já está pronto. Que eu reconheça que é só nesses que eu tenho condição de ir, visto que não tenho condições!
E se um dia eu vier a oferecer um banquete, que Ele me lembre de oferecer um daqueles onde tudo já está pronto. Convidando a todos mas sabendo que só os que se reconhecem pequenos aceitarão o convite.
O banquete da graça é para todos.
No banquete da graça tudo está feito.
Venha e veja!
hugo theophilo
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