terça-feira, 8 de junho de 2010

Renúncia

Como é possível conciliar o amor que não busca seus interesses, o amor que tudo espera, tudo suporta (p/ não citar tudo a respeito do Evangelho) com a opinião de que não é preciso renunciar?

Olha para aquEle que por amar demais se entregou até a morte e vê se é possível viver em coerência com o amor sem que haja a situação que exige a tua renúncia!

“Quero te falar nenhum segredo, falo desse chão da nossa casa...”. Observa se na tua vida entre os homens não chega um dia em que a decisão pela tua vontade é conflitante com a decisão pelo bem do outro! Quando o decidir pela tua vontade significa deixar o outro necessitado, e quando suprir o outro é renunciar à tua vontade. Se na tua vida isso não acontece levanta as mãos para os céus e agradece a Deus, mas antes repara se tu estás vivo, pois viver atolado no paradigma de bem e mal e considerar que as decisões numa relação podem satisfazer às vontades de ambos sempre, não parece ser uma coisa própria desta vida!

Talvez pra ti não tenha significado a oração do Cristo expondo Sua vontade de ser preservado da dor, e logo submetendo esse desejo à vontade do Pai que é amor.

Talvez tu não faças mesmo a oração que te submete à vontade do Pai. Eu também não faria se considerasse que a vontade do Pai é que o Filho morra.

Mas tu não vês que a vontade do Pai é que o Filho AME?

hugo theophilo
escrito e publicado em 02/11/08


1 comentários:

Anônimo,  20 de abril de 2009 às 19:24  

Parabens caro irmão Hugo, sem demagogia, estou fascinado pelos teus textos, tudo muito bom Deus te abençoe, tudo muito simples e dieto (ao meu coração).
Sivio

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