Despolarizando os discípulos
A interpretação polarizada do mundo encontrou um nó, um obstáculo. Não conseguiu mais fluir interpretando tudo como "recompensa pelo bem" ou "castigo pelo mal".
O obstáculo: um cego de nascença. (João 9)
"Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?"
Eis o nó da mente polarizada: "Se o homem tivesse ficado cego teria sido por algum pecado. Mas nascendo cego!? Não deu tempo de pecar. Teria pecado no ventre?"
Mas a mente dividida não se rende. Ela insiste em compreender tudo assim: "Quem pecou? Este homem ou seus pais?"
Jesus (mais uma vez) é a superação da dicotomia, o abandono da mentalidade caída.
"Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele."
O pecado não é mais a explicação para o cego.
O cego está reconciliado com Deus.
Agora leia Paulo: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões..." (2Co 5.19)
No Caminho, que é uma pessoa
hugo
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