domingo, 20 de junho de 2010

Chardin e Kierkegaard

"Centrar-se, descentrar-se e sobrecentrar-se" estão para Teilhard de Chardin assim como os estágios "estético, ético e religioso" estão para Kierkegaard.

Centrar-se - Eu -->  (Estético)
Descentrar-se - O outro --> (Ético)
Sobrecentrar-se - Deus --> (Religioso)

Será que alguém já tinha pensado nisso? rsrs


hugo



3 comentários:

Adriana 20 de junho de 2010 às 14:46  

Perai maninho,
deu nó aqui depois eu volto pra tentar escrever alguma coisinha

George Facundo 21 de junho de 2010 às 00:01  

não mesmo!!!

kkkkkkkkkkkkkkk

por isso larguei filosofia!

:-P

Anônimo,  23 de junho de 2010 às 17:39  

Só conheço Chardin do livro os Grandes Teólogos do Século XX de Mondin, mas, pelo que li, ele foi o primeiro a ousar teologizar a patir das demandas do evolucionismo. Se acaso ele vê esses "estádios" em termos históricos, não há ressonância em Kierkegaard, mas caso seja em termos, digamos, geográfico, aí sim, há uma conexão. Sabe-se que a idéia de estádios Kierkegaard furtou do seu antigo mestre, do qual se tornou inimigo, Hegel. Ele via esses estádios em termos históricos, de evolução, até a encarnação na história do Espírito absoluto. Kierkegaard, genialmente trás esses estádios para a existência - que para Hegel nada significava. Parece-me que o dinamarquês via os estágios mais em termos geográficos, na existência. É preciso chamar de estádios, e não de estágios, pois não se trata de evoluções, mas de coabitações e níveis de intensidade em cada estádio. o ético não supera o estético; o religioso não supera o ético. Há apenas níveis de intensidade. Na relação com o Absoluto, há uma intensificação no religioso, que relativiza todo o restante, mas nunca os elimina. Ele dizia mesmo que nessa relação se acentua a singularização, portanto, pode sim ser esse Sobrecentrar-se.

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