quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fwd: De Tillich para Dawkins

De Tillich para Dawkins... Bom trocadilho com a fé ... Nenhum ateu faz qualquer negação com paixão incondicional, apenas negamos pelas evidências, pela observação experimentação e pelo desejo de que outros possam ver o mesmo. Um cientista que se preze vê as evidências e muda de ideia, um fundamentalista dá de cara com as evidências e as nega. "Mostre-me uma evidência e eu mudo meu ponto de vista, mostre uma montanha de evidências pra um fundamentalista e ele as continuará rejeitando".

Mítia
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Mítia,

Um argumento: a crítica ao mito da mordenidade/cilivização e o seu resultado materialista.

Uma montanha de argumentos: Dostoiévski, Rubem Alves, Chesterton, Freud, C.S.Lewis, Paul Tillich...

Já andou por essas montanhas?

O cientista também é fundamentalista...seu fundamento é o-que-se-vê.

E o que é o-que-se-vê sem a interpretação de quem vê?

O homem é um troço forjado de muitas maneiras, mah...carregamos nas costas universos inteiros de significados e verdades que fazemos uso (sem saber) p/ interpretar tudo o que vemos.

Você não seria ateu se algumas coisas tivessem sido diferentes. Eu seria ateu se algumas coisas tivessem sido diferentes.

A gente precisa se relativizar mais. A ciência tem seus mecanismos de auto-crítica, mas eles são limitados. Ela não questiona o seu fundamento. Dai ser fundamentalista.

abraço

hugo
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Meu ilustre e letrado amigo Gordim dos dedos gordurosos, argumentos são diferentes de evidências. As interpretações das observações factuais são sim dependentes da interpretação de que as vê, para isso existem as falseações (experimentos) pelas quais as interpretações individuais tem que passar para ganhar crédito. Concordo com vc que é um tipo de fundamentalismo, mas é esse fundamentalismo científico que faz com que vc possa entrar no seu carro, ligá-lo e todas as engrenagens funcionarem para que vc possa se deslocar. Se eu dependesse de forças extra-naturais, o carro ficaria imóvel. Andei por algumas das montanhas citadas por vc, principalmente CS Lewis e Dostoiévski e sempre vi uma questão de experiência pessoal envolvida na fundamentação dos ARGUMENTOS. Se assim for, o evento de Fátima é inconstestável já que mais de uma centena de pessoas afirmaram ter visto o sol se movendo contra eles, enquanto o resto do mundo não sofreu com isso, que seria, catastrófico....
Grande abraço.
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Mah...o que é que não é uma questão de experiência pessoal?
Pelo menos conseguimos confessar que somos mais fundamentalistas do que costumamos admitir...rsrsrs
Eu penso que nenhum dos dois fundamentalismos sejam bons (nem esse objetivo nem o subjetivo). Acho que é besteira ser aberto apenas para uma dessas "realidades". A realidade objetiva afeta todo mundo e negar isso é estupidez. A galera que faz isso dizendo ser de outro mundo e achando que isso lhes tira desse mundo, não sabe o que diz. O Cristo mesmo reconcilia essas duas realidades em si e nos seus ensinamentos, "Pai, não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" ou "...vocês são sal da terra e luz do mundo".

Mas a subjetividade também afeta todo mundo. Quem nega isso também não sabe o que diz.

A convicção dos fiéis acerca do evento de Fátima só tornam esse evento uma verdade incontestável para eles mesmos e pra mais ninguém. A subjetividade de uma pessoa não tem como ser imposta como verdade para outra pessoa. Por exemplo, Adauto Lourenço fala de verdades subjetivas, se ele acha que maquiando-as de objetividade pode levar alguém a crer, ele é um tolo. Quem pensa que crê porque se convenceu das pseudo-objetividades do Adauto Lourenço também é um tolo. Mesmo que ele falasse de verdades científicas, aquilo ali não tem nada a ver com fé.

Digo isso porque percebo que esse ambiente da fé é rejeitado por conta de idiotices daquele nível.

Fica na paz...olha ai...paz: uma verdade subjetiva! rsrsrs

abração

hugo
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Hehehehe, coitado do Adauto Lourenço :D
O pobi já apanhou tanto quando visitou a UECe que acho que nunca mais coloca os pés por lá.
Gostei da paz subjetiva, ótimo exemplo. O importante é estarmos bem, termos alegria em nossos cérebros, preocupações em nossos bolsos, crianças correndo e fazendo malinações, entre outras coisas que são ao mesmo tempo subjetivas e objetivas e nos fazem tão bem.
Grande abraço e até o nosso próximo encontro.
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hehehe...é isso mesmo.
Tu não estás longe do reino de Deus...rsrsrs

abração

hugo


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