quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Quem dizem que eu sou?

Com as pessoas ele ia
A despeito de tudo o que dele se dizia
Se profeta, carpinteiro, curandeiro de magia
Se de Deus ou do diabo, de José e de Maria

Tolerando em silêncio os muitos nomes que ouvia
Não deixava de estar com quem lhe aparecia
Fariseu, samaritana, gadareno ou leproso
Cego, louco, coxo, surdo e até religioso (rs)

Quem eles dizem que eu sou?
Ao que um lhe respondia:
Que és profeta ou Elias, João Batista ou Jeremias

E vocês? Perguntou ele
O que dizem que eu sou?
A resposta de Simão foi a que lhe agradou
"És o Cristo do Deus vivo"
Não vinha do pensamento
Mas do Pai que está céu
De quem vem o entendimento

E no fim, quando diante de Pilatos tudo ouvia
Calava pra não ter que condenar quem lhe feria
E naquele seu silêncio quase se podia ouvir:
"Ouço todos e os tolero, por isso estou aqui."


hugo


3 comentários:

Paulo Renato 9 de dezembro de 2010 às 10:41  

Como foi isso? fizestes um poema? não sei, só sei que foi assim, kkk. Lindo Hugão, gostei do viés poético. Abraço.

Hugo Lucena Theophilo 9 de dezembro de 2010 às 22:02  

Poema é coisa de poeta. Eu não sou poeta. Isso ai foi um repente. Assim...de repente! rsrs

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