sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Claustrofobia

"O coração batia com intensidade, e com intensidade agitavam-se os pensamentos. Enfim sentiu-se sufocado e apertado naquele cubículo amarelo, parecido com um armário ou baú. A visão e o pensamento pediam amplidão. Apanhou o chapéu e saiu...o hábito o levou a caminhar sem notar por onde passava, cochichando de si para si e até falando sozinho em voz alta, o que deixou os transeuntes muito admirados. Muitos o tomaram por bêbado."

É Dostoiévski descrevendo o estado em que ficou Raskólnikov depois de ter recebido uma carta!

Bom...eu também fiquei assim por outro motivo...a visão e o pensamento pediram amplidão...pediram o mundo.

Também falei sozinho...e me tomaram por "bêbado"!

hugo


1 comentários:

Paulo Renato 1 de março de 2011 às 08:16  

Então bem vindo ao clube, eu falo sozinho o tempo todo, um dia desses tava andando no calçadão sem camisa falando só, me viram e disseram: eis aí um desviado e beberrão. Eu só podia dizer graças te dou Pai. Abração.

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