sexta-feira, 9 de abril de 2010

Explicando o que sinto

Religiosidade é como taxa de açúcar no sangue: você até controla com hábitos saudáveis, mas um descuido e ela volta a subir!

Esse texto é sobre um tema repetido. É só porque a galera chega com taxa de açúcar alta.

Então não é pra quem mantém hábitos saudáveis.

É só pra quem se descuidou...rsrs

***

Em tempos de burrice no meio religioso, uma das saídas mais apreciadas é a racionalização da fé.

Daí a tal "defesa da fé" atrair tantos adeptos. Pudera! Vivemos tempos de burrice!

Mas o problema da burrice...perdão, da defesa da fé, é justamente aquilo que se considera ser sua vantagem: o apelo ao argumento. Explicar o inexplicável: A fé, a esperança.

É assim que fé vira sistema de crenças. E, lembremos, como crer certo é parte do que alguém deve fazer para herdar o Reino, surge então a necessidade de uma classe de estudos para crer certo.

Pois bem, essa moça (defesa da fé) diz ser filha de Pedro, e usa como certidão de nascimento o trecho que está na primeira carta do apóstolo: "Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês."

Responder virou fixação. O FormSpring que o diga!


***

Ó nescios, a vossa necessidade não é explicar o Evangelho que sentis. A vossa necessidade é sentir o Evangelho que explicais!


No Caminho,


hugo
Caminho da Graça
Estação Fortaleza
www.caiofabio.net


2 comentários:

Unknown 9 de abril de 2010 às 17:14  

Olá amado mano!

Hugo, quanto a essa questão sobre "crer certo" eu fiquei com uma dúvida desde que li essa passagem:

"Deixai-os (escribas e fariseus); são condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova." (Mt 15:14)

Pelo o que Jesus disse, não fica a idéias de que é preciso crer na Verdade (Cristo) para não cair na cova? Inclusive o que aprendeu com o cego também cai na cova.

Entendo que, nessa ocasião, Jesus disse essas duras palavras aos religiosos, que eram cegos por achar que viam, porque pensavam que "criam certo".

Ai surge outro paradoxo, cuja a solução, creio eu, é Jesus.

Homem nenhum pode se arrogar de "crer certo". Porém, A Palavra diz que o único fundamento que devemos ter e crer é Jesus, a Rocha, a Porta. Assim, crer certo pode significar confiar somente em Jesus, ou na misericórdia do Criador. E não no "si mesmo", não no "crer certo", não na religião.

Daí o versículo: "Quem crer (na Boa Nova = misericórdia = Graça) será salvo; mas quem não crer será condenado." (Mc 16:16)


Confuso!? É que a sabedoria desse mundo é loucura para Deus. E, infelizmente, nossa língua é sabedoria desse mundo. ;)

O que vc acha, mano? Estou só pensando aqui no blog, contra-argumente a vontade.

Paz amado mano!

Hugo Lucena Theophilo 31 de maio de 2010 às 06:25  

Suderland meu amigão, é preciso rever o significado de "crer na verdade". O que é a verdade? A religião age como se verdade fosse um conjunto de idéias. Tanto que para ela (religião) crer na verdade é declarar esse conjunto de idéias. De um lado nós absolutizamos a declaração que a boca faz(que é a prova de que cremos), e assim acreditamos que somos cristãos por causa da verdade que declaramos; do outro lado Jesus disse que seríamos conhecidos como seus por outro motivo. Dai Ele não ter se importado com declarações de fé, tanto do lado de quem possuia as confissões de fé corretas(nem todos que me dizem Senhor, Senhor), quanto do lado de quem possuia declarações erradas (samaritano, centurião). Sobre isso escrevi um texto chamado "O problema da religião: A confessionalidade", segue o link http://tinyurl.com/2dxr23p
abraço em ti.

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